Por: Tatiana Barros
A 30º Edição do São Paulo Fashion Week chega ao fim consolidando uma cultura de moda brasileira, isso segundo o seu próprio criador, Paulo Borges.Uma edição repleta de astros que se renderam a temporada fashionista, transformando a moda paulista em um lucrativo negócio. O que antes era tendência, agora sai direto para o gosto do consumidor. E que gosto!
A 30º Edição do São Paulo Fashion Week chega ao fim consolidando uma cultura de moda brasileira, isso segundo o seu próprio criador, Paulo Borges.Uma edição repleta de astros que se renderam a temporada fashionista, transformando a moda paulista em um lucrativo negócio. O que antes era tendência, agora sai direto para o gosto do consumidor. E que gosto!
Mais do que fomentar grandes marcas o que se viu na passarela foi a consagração do estilo
nacional. Sim, porque o Brasil nunca esteve tão in. Isso se deve a inovação que começou desde a confecção das peças até a apresentação das passarelas.
Um grande envolvimento que reflete as transformações demonstra profissionalismo e amadurecimento da moda no Brasil. Camisetas, vestidos curtos, novas lavagens e estampas, glamour, exuberância e humor se misturaram a tecidos tecnológicos com tingimento manual, muita textura e exclusividade.
Linhas retas, formas e muito preto, off-white e nude mostraram que o minimalismo estará presente também para quem anda à frente. Pra quem é ecologicamente correto vale aproveitar os artigos em couro com pelos sintéticos que simulam os verdadeiros. Tudo fake, mas puro luxo. Pra quem não é, use e abuse das peles de coelho, o hit selvagem da estação. Acessórios ousados, casacos amplos e muita estampa de onça complementam o look. Lã, Couro e Tricô criam um visual mais sensual. Garantindo a silhueta, as calças ganharam cós alto. As texturas ficam por conta do cinza e camelo. Aliás a cor mais utilizada. O destaque ficou por conta do surrealismo vintage, pelas cores e panos, pelos dramas, burburinhos e pelo frisson hollywoodiano. E tudo porque no Brasil o outono/inverno promete ser quente.
Uma prova de que todas as mudanças mostram o grande potencial da moda e do design a favor de uma transformação cultural que privilegia o consumidor e não fica nem um pouco atrás da moda mundial.
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