segunda-feira, 4 de julho de 2011

Milton Nascimento

ugares do mundo. Juntos, eles gravaram em 1974 “Native Dancer”, referência na fase elétrica do saxofonista americano.

Em seu último trabalho o Cantor voltou ao seu próprio passado. O lar afetivo em Três Pontas, no sul de Minas, onde passou parte da infância e da juventude, é o que abastece as 16 faixas de “...E a Gente Sonhando”.
Com o violinista Marco Elízeo, também trespontano, ele foi apresentado a jovens expoentes da música da cidade ainda na época do DVD “Pietá”. Vinte cinco deles, entre cantores, compositores e instrumentistas, foram escolhidos para gravar o CD.

Quando questionado sobre o começo de tudo conta, “Quando eu e Marcinho (Marcio Borges) deixamos o cinema, eu bati no ombro dele e falei: “Vamos pra sua casa, vou pegar um violão e você um caderno e uma caneta. Vamos começar a compor hoje”, disse Milton Nascimento.
O mesmo cinema que inspirou a distrair a molecada foi quem o fez acreditar que deveria compor, justamente, após uma sessão de “Jules et Jim”, clássico da nouvelle vague.

Por esse motivo, o cantor nunca vai deixar de querer ser chamado para criar a trilha sonora de um longa, algo inédito em sua carreira, e que é seu sonho.
Já na sessão de sábado, 18 de junho, musical e com grande elenco, ele fez uma imersão pelas montanhas e estradas de uma cidade que mais parece a New Orleans de Minas Gerais.


Referência: Emanuel Bomfim (Agêcia estado)


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